terça-feira, 24 de maio de 2011

Lançamento vertical de uma bola


 Na figura acima temos um lançamento vertical de uma bola. Ao observar a figura podemos concluir que existe um instante no qual a velocidade da bola é zero. Como a velocidade é decrescente, podemos também dizer que o movimento descrito por essa bola é um movimento uniformemente retardado, pois a sua velocidade diminui à medida que varia a sua posição.
As equações que determinam o lançamento vertical são as mesmas do movimento uniformemente variado com pequenas diferenças. 

y=y0+v0t+1/2gt2
V = V
0 + gt
*g=9,8 m/s2

Fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/lancamento-vertical.htm

terça-feira, 10 de maio de 2011

Tipos de saída na natação


O primeiro tipo de saída é balanceado. Jogam-se os braços para a frente e para trás. A primeira saída com bases científicas foi a "Clássica", em seguida a "Graab". E mais adiante, a saída "scoop", que é de alto nível. No salto, estica-se o corpo, entrando com a cabeça. Na parte submersa, eleva-se a cabeça e a força vertical transforma-se em horizontal para o nadador não ir ao fundo da piscina. Actualmente, é usada a saída "graab" associada ao "scoop". É a que dá melhor resultado.
As saídas fora de água são utilizadas pelos estilos de crawl, bruços e mariposa. No estilo de costas a saída é feita dentro de água junto à parede.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Manchete


A manchete é uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos. O movimento tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cómoda. É importante que a perna seja flectida na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade. É usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem hipótese de ser devolvida com o toque.
É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do serviço e de jogadas mais usadas no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é usada pelos outros jogadores, para uma melhor colocação da bola para o atacante.
A manchete é o gesto técnico adequado a trajectórias de bola mais rápidas, mas a trajectórias de bola mais rápidas, mas baixas.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol#Manchete

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Inércia e Princípio Fundamental da Dinâmica no Ténis


Os conceitos físicos são extremamente claros num jogo de ténis, neste texto vamos observar algumas aplicações da inércia na prática deste desporto.
Levando-se em conta que a lei da inércia diz que um corpo parado tende a ficar parado e um corpo em movimento tende a ficar em movimento, fica claro que a bola quando está em movimento aproximando-se do jogador está em estado de inércia (corpos em movimento tendem a permanecer em movimento). Ao chegar a certa distância do jogador, a bola é rebatida. É aí que observamos a dinâmica, que é, basicamente, a quebra da inércia. Quando rebate a bola, o jogador, exerce uma força contrária à velocidade (inércia) da bola. Essa força exercida pelo jogador estabelece, por sua vez, uma nova relação de inércia (após a força exercida, a bola vai "sozinha" para o outro lado sob a acção da velocidade).
Se observarmos mais um pouco, veremos que também há a presença da inércia e dinâmica no backswing (acto de trazer a raquete para trás), explicando melhor: no forehand, por exemplo, ao puxar a raquete para trás, o jogador, quebra a inércia da raquete que estava parada exercendo força para puxar a raquete, ao entrar em movimento, a raquete, entra num estado de inércia ( isso porque após a força do puxão, o jogador, deixa que a velocidade, gerada pela força exercida e , por fim, a gravidade levem a raquete até ao fim do backswing). Esse estado de inércia permanece até ao ponto em que a raquete do jogador fica voltada verticalmente para o chão e é nesse ponto que o jogador, novamente, exerce uma força (para trazer o braço para frente até o ponto de contacto) que quebra a inércia da raquete, parando, assim, o seu movimento (de backswing) e iniciando outro (movimento para frente até ao contacto).

terça-feira, 29 de março de 2011

Speedo Fastskin


O fabrico do Speedo fastskin, um dos fatos de natação de maior qualidade, foi desenhado para ser semelhante à pele de um tubarão. Foi escolhido o tubarão porque os tubarões são mamíferos com uma grande área de superfície, mas tem na mesma uma velocidade muito elevada. A água vai viajar a diferentes velocidades ao longo das diferentes curvas de qualquer objecto que viaje na água. A pele dos tubarões é muito hidrodinâmica porque os tubarões têm diferentes padrões de escala, que estão situados em diferentes áreas do corpo. Os tubarões não seguem a teoria de que quanto maior a área de superfície maior a resistência. Os fatos da Speedo cobrem todo o corpo, excepto as mãos e os pés para minimizar o arrasto. Tem o desenho de pele de tubarão impedido no material para causar mais hidrodinâmica ao nadador. Por esta mesma razão, os nadadores utilizam toucas pois o arrasto irá ser menor na área de superfície na zona da cabeça.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Recepção de um passe

O impacto de um passe forte pode ser diminuido, tornando menos provável que a bola bata com demasiada força no corpo. A bola que vem na nossa direcção tem um impulso, m.v. Se aumentarmos o tempo de desaceleração da bola, a força diminui e o impacto é mais fraco.
Por outras palavras se m.v=F.t, então F=(m.v)/t…  Aumentar o tempo (t) resulta numa força(F) mais pequena. Este é o mesmo princípio que é utilizado nos air bags dos carros. O tempo durante o qual desaceleramos é alongado, no que resulta uma força mais fraca. É claro, que apanhar a bola contra o nosso peito tem outros benefícios, torna menos provável que a bola escorregue das nossas mãos e o adversário a apanhe.

terça-feira, 22 de março de 2011

Simulação de um penalty

No jogo acima representamos uma equipa da Liga Inglesa em que cada jogo se encontra na fase de desempate por Penaltys.
Controlamos o guarda-redes quando é a nossa equipa a defender mas é, quando controlamos o jogador que vai rematar que podemos escolher, baseados na Física, a trajectória da bola, o ângulo de remate e a força com que rematamos a bola. Não são precisos cálculos mas sim algum raciocinio. Por exemplo, se em Height (que significa altura mas podemos considerá-lo como ângulo inicial, sendo o centro da barra aproximadamente 20/30º) clicarmos perto do high e em Power (Força com que o jogador chuta a bola) carregarmos no low a bola faz o chamado "chapéu" ao guarda-redes enquanto que se colocarmos low em Height e Full em Power a bola vai rasteira mas com força.
Um jogador de futebol quando marca um penalty apesar de não fazer contas pensa faz um racíocinio baseado na Física em que decide para onde quer chutar, se deve chutar com mais ou menos força e se quer que a bola suba ou vá rasteira dependendo da zona da bola em que a chuta.

Link do Jogo: Kibaleague

sexta-feira, 18 de março de 2011

Vara para o Salto à Vara


A vara para salto é um equipamento muito avançado. É construída com material composto por fibra de carbono e fibra de vidro em várias camadas. A vara deve ser capaz de absorver toda a energia do atleta quando ela curva e retornar toda a energia quando volta à posição normal. Estes materiais compostos perdem pouca energia quando se dobram e têm uma boa proporção força/peso.

Um saltador de aproximadamente 90 kg precisa colocar duas vezes mais energia sobre a vara do que outro com aproximadamente 45 kg. Mas a vara deve curvar na mesma intensidade, significando que um saltador mais pesado precisa de uma vara mais rígida do que o saltador mais leve. Logo, a rigidez da vara para salto deve ser cuidadosamente ajustada com o peso do saltador.

Qualquer coisa que ajude o saltador a correr mais rápido vai auxiliá-lo a ir mais alto. Reduzir o peso da vara para salto é uma maneira óbvia para ajudar o saltador a ir mais rápido. As varas de fibra de carbono utilizadas hoje são mais leves do que as varas para salto usadas no passado fabricadas com madeira, bambu ou metal.


Fonte: http://esporte.hsw.uol.com.br/salto-com-vara2.htm

sexta-feira, 4 de março de 2011

Afundanço no Basquetebol

Ao saltar para a bola, ou para fazer um afundanço, o corpo humano segue as mesmas leis físicas de lançamento de projécteis, como qualquer outro objecto.


Michael Jordan, campeão de basquetebol, parecia pairar no ar para sempre, quando saltava para um afundanço. Os espectadores pensavam que ele estava a quebrar alguma lei da física, mas não, ele é regido pelas mesmas leis da física como toda gente.
O quanto uma pessoa pode saltar depende da força que ela usa para se suspender no ar, o que por sua vez depende da força e o poder dos músculos das pernas. Quanto maior a força aplicada no chão, maior a altura atingida e maior é o tempo suspenso no ar.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Leis de Newton na Natação



Este vídeo mostra-nos que as leis de Newton são essenciais na prática da natação.
Irão ser abordadas a 1ª (Lei da Inércia), 2ª (Lei Fundamental da Dinâmica) e 3ª (Lei do Par Acção-Reacção) leis de Newton e a superação da força de arrasto.
O vídeo está em Inglês.

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=RX9ENdsN5wk

terça-feira, 1 de março de 2011

Jabulani - A bola "amaldiçoada"


A Jabulani, bola de futebol criada pela Adidas, foi uma das grandes estrelas da última Copa do Mundo de Futebol, realizada em Junho de 2010, em África. Alvo de críticas e reclamações, a bola foi chamada de "amaldiçoada" por causa das suas trajetórias curvas e incertas. Basicamente, o que a diferencia das outras bolas convencionais são as ranhuras presentes na sua superfície e a ausência das costuras entre os gomos. Essas modificações interferem na aerodinâmica da bola e ela parece mais rápida.



O efeito Jabulani, na verdade, chama-se Efeito Magnus. O fenómeno está ligado à aerodinâmica da bola de futebol, ou seja, à influencia do fluido gasoso (ar) sobre o movimento do corpo sólido (bola) imerso nele. Pode-se dizer, então, que, com outras bolas, essa curvatura é menor, porque são lisas. Como a Jabulani possui ranhuras, o atrito entre a bola e o ar fica maior, ampliando o Efeito Magnus que só aparece quando há objetos em rotação.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Energia Potencial e Energia Cinética no Salto à Vara


O salto com vara é um desporto incrível para se assistir. A técnica do atleta pode ser bastante fluida e graciosa: é o resultado de uma técnica altamente estudada e planeada para optimizar a conversão de energia.

Primeiro, vamos descobrir a sua energia cinética quando ele está a correr na velocidade máxima, e então calcularemos quão alto ele poderia saltar se usasse toda a sua EC (energia cinética) para aumentar a altura do seu salto e, portanto, a sua energia potencial (EP) sem gastar nada. Se ele convertesse toda a sua EC para EP, podemos resolver a equação estabelecendo igualdade a cada um:

1/2 m v2 = m g a

Uma vez que há massa em ambos os lados da equação, podemos eliminar essa variável. Isso faz sentido porque ambas EC e EP aumentam com uma massa maior, logo se o corredor é leve, sua EP e EC aumentam. Então, eliminamos a massa e modificamos a equação de modo a eliminar também a aceleração (a):

1/2 v2 / g = h

Vamos supor que o atleta corre tão rápido como qualquer pessoa no mundo. Agora, o recorde mundial para correr 100 m é menos que 10 segundos. Isso gera uma velocidade de 10 m/s. Sabemos que a aceleração devido à gravidade é de 9,8 m/s2. Agora podemos encontrar uma solução para a altura:
 
1/2 x (102 / 9.8) = 5.1 m

Logo 5,1 m é a altura a que o atleta pode elevar o seu centro de massa se convertesse sua EC em EP. Mas o centro da massa não está sobre o chão e sim no meio do seu corpo, cerca de 1 m do chão. Logo a melhor altura que um saltador pode alcançar é de facto 6,1 m. Ele pode ser capaz de ganhar um pouco mais de altura usando técnicas especiais, como impulsionar pela ponta da vara, ou conseguir um óptimo salto antes de cair.


 Na animação, podemos ver como a energia do saltador muda à medida que faz o salto. Quando ele começa, as suas energias potencial e cinética são zero. Quando começa a correr, ele aumenta a sua energia cinética. Então, ele começa o salto, trocando sua energia cinética pela energia potencial. Quando a vara se curva, absorve muito da energia cinética do atleta, como se comprimisse uma mola. Ele usa a energia potencial armazenada na vara para elevar seu corpo sobre a barra. No alto do seu salto, ele converte grande parte da sua energia cinética em energia potencial.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Drible de uma bola de basquetebol


Quanto maior é a pressão do ar que uma bola de basquetebol tem dentro dela, menor é a deformação na sua superfície quando é driblada, e maior a energia armazenada no ar comprimido no interior da bola. Para uma colisão mais elástica possível entre a bola e o chão, é necessária uma bola com uma alta pressão.

O material onde se dribla a bola também e muito importante. Uma superfície macia irá deformar-se quando a bola a atinge, e isso irá diminuir alguma energia da bola. Concluímos então que quando mais a dura a superfície, melhor é o drible.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Relação entre a propulsão e o arrasto na Natação


  • Se a propulsão for menor que o arrasto, o nadador sujeita-se, numa fase particular do ciclo motor, a um impulso resultante negativo e, portanto, a um aceleração também negativa, tendendo a velocidade a diminuir com o tempo.
  • Se a propulsão for igual ao arrasto o nadador ou está em repouso ou move-se com velocidade constante (a aceleração é zero).
  • Se a propulsão for maior que o arrasto, o nadador sujeita-se, numa fase particular do ciclo do motor, a um impulso resultante positivo e, portanto, a uma aceleração também positiva, tendendo a sua velocidade a aumentar com o tempo.
Fonte: http://home.utad.pt/~desporto/gabinetes/natacao/aulas/5modelos.pdf

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Velocidade e aceleração num jogo de voleibol


A velocidade e a aceleração médias são elementos muito importantes na modalidade do voleibol e complementam-se uma à outra.
No voleibol, a aceleração média é usada para encontrar a velocidade de um jogador, cuja velocidade aumenta ou diminui durante um determinado período de tempo em que este esteja em movimento.

A equação da aceleração é:

a=v2-v1/t2-t1        ou         a=v/t

Não são só os jogadores que têm aceleração e velocidade, a bola também. Há momentos do jogo em que o valor da aceleração é constante. Por exemplo, quando a bola é servida. Como a velocidade da bola aumenta, a distância também se torna maior nesse intervalo de tempo.
Como está em aceleração constante, aumenta a velocidade para o mesmo valor para cada intervalo de tempo.
Há muitas equações relativas à velocidade, aceleração, deslocamento e tempo. Aqui estão algumas:
  • a =v/t
  • vf = vi +at
  • d = vit + .5at 
  • v2 = vi2 + 2ad

a= aceleração
v= velocidade
t= tempo
d= distância percorrida (deslocamento)

Embora se possa calcular a aceleração da bola ou do jogador, não é normal fazê-lo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sweet Spot de Raquete de Ténis

  
Sweet Spot é uma área da raquete, que fica na parte central das cordas, e que é, basicamente, onde todos os tenistas deveriam e gostariam que a bola batesse. Quando batemos a bola fora do centro do aro, a raquete produz uma vibração mais significativa, o que pode incomodar o braço, podendo causar lesões. Portanto, jogadores principiantes devem jogar com raquetes de preferência com grande Sweet Spot, facilitando as jogadas.
O Sweet spot maior permite que o tenista contacte a bola com conforto; em contrapartida, essa maior área diminui a velocidade de manipulação da raquete, ficando mais difícil manuseá-la e acelerá-la se os seus golpes de fundo forem completos, com boa técnica.

Uma raquete de cabeça pequena deixa o “Sweet spot” muito restrito, os tenistas que não têm uma batida concentrada no centro da raquete, por exemplo, sofreriam com uma raquete assim, pois além do batimento sair totalmente sem precisão, causa diversas vibrações nocivas ao braço do tenista. Ao contrário, quando o tenista possui um batimento concentrado, garantirá o máximo controlo e excelência nos golpes. 
Por isso é que antes de se comprar uma raquete nova o tenista deve sempre testá-la antes, isso serve para verificar se realmente se vai adaptar a ela.

Fonte: http://www.sraraquete.com/saiba-o-que-e-sweet-spot/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Simulação de um jogo de Voleibol



Uma partida de voleibol bem disputada é algo bastante interessante de se ver e também de participar.
A análise de algumas jogadas básicas do voleibol pode proporcionar-nos uma interessante oportunidade de aplicarmos os nossos conhecimentos de física.
É exatamente isso o que faremos nesta simulação, analisando a relação entre força, quantidade de movimento e tempo de interacção.
Entra, joga e dialoga com os teus colegas.

Clica aqui para abrir a simução: Simulação Voleibol

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mudanças de direcção no Basquetebol


Um jogador deve ter uma boa tracção, que é o mesmo que dizer que o coeficiente de atrito entre o sapato e o chão deve ter um valor elevado. O atrito é a força que se opõe ao movimento entre duas superfícies que estão em contacto. Todas as superfícies são ásperas, numa escala microscópica, e quando duas superfícies entram em contacto, as zonas altas de cada superfície entram temporariamente em contacto. Opor ou atrair forças de uma superfície molecular causa uma força de atrito.
Um jogador de basquetebol irá também fazer uso da força de atrito estático; um pé firmemente apoiado, em vez de deslizar sobre o chão, fornecerá mais atracção quando for necessário parar, ou mudar de direcção subitamente. Isto devido á força de atrito, que é melhor que o atrito de deslizamento. É também por isto que o calçado deve ter uma boa aderência no piso, em qualquer direcção que se empurre, é por isso que alguns ténis não são adequados para o basquetebol…podem ter muito tracção dianteira, mas escorregam muito facilmente quando empurram de lado. É parecido como conduzir…pneus giratórios, que têm menor força de atrito que os não giratórios.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Topspin no Ténis

 
O Topspin é uma das execuções mais difíceis mas também mais utilizadas num jogo de Ténis.
O jogador acerta na bola de maneira a que ela rode para a frente e bata rapidamente no chão do adversário antes que ele consiga reagir.
Quando a bola bate no chão o ângulo de ressalto é menor que o de incidência, dificultando a prestação do adversário.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Serviço por baixo no Voleibol


O objectivo principal do serviço é colocar a bola em jogo. Porém, quando bem executado, colocado e forte, é o meio mais rápido e simples de converter o lançamento em pontos.
Para executar o serviço por baixo devemos colocar o pé esquerdo à frente, as pernas devem estar semi-flectidas e braço esquerdo segura a bola à altura dos joelhos. Ao mesmo tempo que se solta a bola com a mão esquerda, o jogador faz um movimento de baixo para cima com o braço direito, tocando a bola com a mão aberta e os dedos unidos, ou então, com a mão fechada.
A bola descreve uma trajectória parabólica.


Fonte: http://movimentos-desportivos.vilabol.uol.com.br/volei-saque.htm

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Força de Arrasto na Natação


Os conceitos de física são extremamente importantes na eficácia de um nadador. Num desporto onde uma fracção de segundo pode fazer toda a diferença, existem muitos factores a ter em conta. O arrasto na água é o primeiro obstáculo de um nadador. A técnica de um nadador enquanto está a nadar também tem um significado muito importante.
A água é 700 vezes mais densa e 55 vezes mais viscosa que o ar. Existem dois tipos de arrasto que actuam num nadador: fricção (atrito), a pressão de arrasto e a onda de arrasto. A fricção de arrasto é o resultado da interacção entre o corpo do nadador e as moléculas de água e esta força faz com que o nadador nade mais lentamente. Mas este arrasto impulsiona o nadador através da água (3ª Lei de Newton). Este aumento causa uma diferença de pressão entre duas extremidades do corpo, resultando numa turbulência. Uma terceira forma de arrasto, a onda de arrasto, ocorre quando o nadador se move através da superfície de um líquido. A pressão á volta do corpo do nadador aumenta por causa de diferentes velocidades da água, que resultam em ondas. Estas ondas podem ser problemáticas porque a amplitude das ondas aumenta com a velocidade do nadador. Assim vai existir uma maior resistência à medida que a velocidade do nadador aumenta. Outra força que se pode ter em consideração é a força de sustentação. Este tipo de forças é definido como forças perpendiculares à direcção do fluxo de água. Em todos os desportos aquáticos, o objectivo é produzir forças propulsivas enquanto se minimizam as forças de resistência. Segundo um artigo publicado por Ross H. Sanders of Edith Cowan University, o arrasto tem uma maior contribuição para a propulsão, nomeadamente na natação.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O golo que o Pelé não fez


Na Fig. 1 vemos uma simulação do remate do Pelé, levando em conta a resistência do ar e o efeito de Magnus.
Fig. 1 – Simulação do remate.
Podemos investigar a importância da crise do arrasto na jogada de Pelé tirando-a de acção, ou seja, fazendo a resistência do ar crescer sempre com a velocidade.
O que aconteceria com a bola caso a crise não reduzisse a resistência do ar está mostrado na Fig. 2; ela não chegaria nem mesmo à grande área. Portanto, a crise do arrasto desempenhou um papel importantíssimo — sem ela a jogada de Pelé não teria entrado para a história do futebol.

Fig. 2 – Simulação do remate se não houvesse a crise do arrasto

A importância do efeito de Magnus pode ser avaliada da mesma forma. Se Pelé não tivesse dado nenhuma rotação à bola, a trajectória seria a mostrada na Fig. 3. Novamente, a bola não chegaria nem perto da baliza.

Fig. 3 – Simulação do remate se não houvesse o efeito de Magnus
Mas talvez o mais surpreendente é o que ocorreria se não existissem nem o arrasto nem a força de Magnus (ou seja, se a bola tivesse sido chutada no vácuo). A trajectória neste caso seria a parábola de Galileu, mostrada na Fig. 4. Vemos que a bola cairia pouco antes da baliza, apesar de não haver força de arrasto. Isso mostra que a sustentação aerodinâmica criada pela rotação compensou largamente o efeito da resistência do ar, levando a bola mais longe.

Fig. 4 – O que acontecia se a bola tivesse sido chutada no vácuo

Fonte: http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/futebol/textoCatalogoExpo.pdf

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Rotação de uma bola de basquetebol

Fazer girar a bola quando a lançamos não tem como propósito afectar a resistência do ar, ou fazer com que a resistência do ar altere a trajectória da bola, de forma a curvar, com é o caso do basebol. As bolas de basquete movem-se devagar demais para que isso aconteça. Uma vez que uma bola de basquete deixa a mão do lançador, viajando numa trajectória parabólica não alterável pelo girar da bola. Então qual é o propósito do backspin? O backspin é usado para ajudar a encestar a bola, quando acerta no aro de trás ou na tabela. Após fazermos o lançamento normalmente a bola acerta em algo, a não ser que o lançamento seja alto demais.
O backspin na bola, após o contacto com o aro traseiro ou a tabela, irá resultar numa alteração da sua velocidade, oposta à direcção do spin, mudando o ângulo do ressalto, direccionando a sua velocidade para a rede.
Isto faz com que seja mais provável a bola entrar no cesto.

O que é o backspin?

Fonte: http://www.worsleyschool.net/science/files/physicsof/basketball.html

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Simulação da Experiência de Galileu - Queda Livre


Utilize a animação interativa abaixo, para simular a experiência de queda de corpos  realizada por Galileu na Torre de Pisa, em Itália, no século XVII. Usando o rato, ponha um objeto em cada mão do cientista. A simulação apenas pode ser iniciada quando Galileu tiver um corpo em cada mão. Clique em Drop (queda) para que ele solte os objetos. Duas situações podem ser simuladas: Normal Mode (com ar) e Vacuum Mode (sem ar).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Flutuação


Entende-se por flutuação, a expressão mecânica da relação entre a densidade de um corpo e a densidade da água, em que está mergulhado. Conforme as diferenças de densidade entre a massa do corpo e da água, assim se manifesta a maior ou menor flutuação.
A flutuação corresponde a uma forma de equilíbrio estático no meio aquático, uma parte do corpo imersa e outra emersa. No homem, o equilíbrio estático é aplicado sobre o eixo vertical, passando pelo centro de massa. O equilíbrio estático corresponde também a um estado de repouso do corpo quando submetido às forças do peso equilibrado pelas forças de impulso, é uma referência ao carácter estático do equilíbrio.