Os conceitos físicos são extremamente claros num jogo de ténis, neste texto vamos observar algumas aplicações da inércia na prática deste desporto.
Levando-se em conta que a lei da inércia diz que um corpo parado tende a ficar parado e um corpo em movimento tende a ficar em movimento, fica claro que a bola quando está em movimento aproximando-se do jogador está em estado de inércia (corpos em movimento tendem a permanecer em movimento). Ao chegar a certa distância do jogador, a bola é rebatida. É aí que observamos a dinâmica, que é, basicamente, a quebra da inércia. Quando rebate a bola, o jogador, exerce uma força contrária à velocidade (inércia) da bola. Essa força exercida pelo jogador estabelece, por sua vez, uma nova relação de inércia (após a força exercida, a bola vai "sozinha" para o outro lado sob a acção da velocidade).
Se observarmos mais um pouco, veremos que também há a presença da inércia e dinâmica no backswing (acto de trazer a raquete para trás), explicando melhor: no forehand, por exemplo, ao puxar a raquete para trás, o jogador, quebra a inércia da raquete que estava parada exercendo força para puxar a raquete, ao entrar em movimento, a raquete, entra num estado de inércia ( isso porque após a força do puxão, o jogador, deixa que a velocidade, gerada pela força exercida e , por fim, a gravidade levem a raquete até ao fim do backswing). Esse estado de inércia permanece até ao ponto em que a raquete do jogador fica voltada verticalmente para o chão e é nesse ponto que o jogador, novamente, exerce uma força (para trazer o braço para frente até o ponto de contacto) que quebra a inércia da raquete, parando, assim, o seu movimento (de backswing) e iniciando outro (movimento para frente até ao contacto).
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