sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

“Duas bolas com pesos diferentes, em queda livre, caem ao mesmo tempo?”

Fig.1 Galileu deixando cair uma bola da Torre de Pisa
A queda livre é o movimento de um corpo que, partindo do repouso e desprezando a resistência do ar, está sujeito, apenas à interacção gravítica.
Foi Galileu quem observou que, desprezando a resistência do ar, todos os corpos soltos num mesmo local caem com uma mesma aceleração, quaisquer que sejam suas massas. Essa aceleração é denominada aceleração gravítica (), sendo que a única força que actua sobre o corpo é a força gravítica ( ).
No segundo período iremos realizar uma experiência de forma a tentar provar o que Galileu fez.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Movimento parabólico num remate

Figura 1 - Remate de um jogador

Quando um jogador de futebol chuta a bola fazendo um determinado ângulo com a horizontal, a bola descreve no ar uma trajetória parabólica. Durante o movimento a velocidade da bola vai sofrendo variações, diminuindo e aumentando até atingir o solo outra vez. De preferência dentro da baliza adversária, não é?

Figura 2

Na Figura 2 vemos o projéctil no momento do lançamento. O vector velocidade inicial v0 faz um ângulo α com o eixo x.

 Figura 3

 A Figura 3 mostra a variação dos vectores velocidade ao longo da trajetória.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O que é o Triplo Salto? Como funciona?



O Triplo Salto é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda numa caixa de areia. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O salto começa com o contacto da perna de impulsão a tocar no solo (maior absorção de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elástica); nesse momento a perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo, maior a pressão. A chamada é realizada com um movimento de «patada», onde o saltador faz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é menor que o salto da distância. Por fim, na fase de voo, deve-se corrigir o equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar.
Numa outra técnica, o salto realiza-se com a perna de elevação (+ fraca); dá-se o toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto) e o movimento de "patada" faz-se na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal; existe maior tempo de contacto com o solo; a fase de voo é próxima da do salto em comprimento, e tem apenas como diferença a menor velocidade horizontal, provocando uma menor fase de voo. Para tal utiliza-se outro tipo de estilo - o tipo peito e o carpado. A correcção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase terminal.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Triplo_salto

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Força de Arrasto no Futebol

Uma bola de futebol em movimento no ar está sujeita a forças aerodinâmicas causadas pela pressão e viscosidade do meio. A força resultante pode ser decomposta em duas componentes. O arrasto, com sentido oposto à velocidade, e a sustentação, perpendicular à velocidade.
A força de arrasto depende fortemente da velocidade V com que a bola se move em relação ao ar. A fig.1 mostra a força de arrasto sobre uma bola de futebol, como função da velocidade.


Vemos que força de arrasto aumenta com a velocidade, até uns 60 km/h, quando cai abruptamente, e só volta a subir após os 80 km/h. Esta redução drástica da resistência do ar é chamada de crise do arrasto. A velocidade máxima que jogadores profissionais conseguem dar à bola de futebol é da ordem de 110 km/h mas há jogadores que atingem algo como 130 km/h. Portanto, durante uma partida de futebol a bola passa várias vezes pelo ponto de crise.
Figura 2. Força de arrasto numa bola de futebol

 
Fonte: http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/futebol/textoCatalogoExpo.pdf

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Propulsão na Natação

Figura 1

A propulsão é a força que nos impele para a frente.
As primeiras tentativas de se descrever os movimentos propulsivos de nadadores de competição, comparavam os braços destes a remos ou rodas de pás.
Os nadadores eram estimulados a executar um movimento semelhante ao demonstrado na figura 1, porém, depois de algumas visualizações submersas, percebeu-se que os nadadores flexionavam seus braços nos diferentes estilos de nado.
Essas observações levaram às primeiras tentativas modernas de aplicação dos princípios científicos da propulsão da natação – a introdução das várias teorias de arrasto da propulsão.

Figura 2

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ângulo ideal de lançamento



Para um objecto lançado ao nível do chão, para qualquer velocidade inicial, a distância máxima que e possível atingir, é usando um ângulo de aproximadamente 45 graus.
No entanto, como a maioria objectos no desporto são lançados a uma altura acima do solo, digamos, que mais ou menos a cerca da altura do ombro, o ângulo de lançamento adequado é um pouco menos que 45 graus.
Por exemplo, para o arremesso do peso, o ângulo de lançamento indicado é cerca de 40-42 graus, e para o lançamento do martelo é cerca de 43-44 graus.

O ângulo ideal de lançamento pode depender, da técnica e da capacidade (ou constituição) física do atleta. Se o atleta conseguir uma maior velocidade num ângulo mais baixo, então tem que haver um equilíbrio entre o ângulo de lançamento ideal e a velocidade máxima de lançamento.
Isto é algo que resulta com a tentativa e erro ao longo do tempo.

Fonte: http://www.topendsports.com/biomechanics/angle-of-release.htm

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Direcção da força de impulsão no salto em comprimento


1 - Velocidade de voo do centro de gravidade do corpo
2 - Componente horizontal
3 - Componente vertical
4 - Velocidade da corrida de balanço
5 - Velocidade de impulsão
6 - Redução da velocidade
α - Ângulo de voo (18º a 22º)
β - Ângulo de impulsão (70 a 100º)

Fonte: http://www.omundodacorrida.com/comprimentotecnica.htm

terça-feira, 12 de outubro de 2010


Em 1997, o jogo França-Brasil ficou imortalizado pelo livre apontado por Roberto Carlos. De acordo com os estudiosos da Física, a proeza do brasileiro pode ser explicada através de uma combinação do efeito Magnus e o princípio de Bernoulli. Após o livre, o ar flutuou irregularmente em volta da bola, que fora pontapeada a toda a velocidade. Quando abranda, o ar torna-se mais suave, desacelarando a trajectória da bola e obrigando-a a fazer uma curva, de acordo com o efeito inicialmente dado. Isto explica como é que a bola chutada por Roberto Carlos contornou os defesas franceses antes de virar para a esquerda e entrar na baliza.

Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1582705

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Inicio da construção do blog



   A nós, enquanto alunos do 12º ano, foi-nos pedida a realização de um projecto no âmbito da disciplina de área de projecto.
   Pensámos em muitos temas mas acabámos por nos decidir por Física no Desporto.
   Para mostrar o nosso projecto decidimos criar este blog.